quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Just a Summer Love...


Recordações...

Era apenas mais um dia, eu estava deitada na grama esperando a inspiração e observando as nuvens bailando de um lado para o outro, seguindo apenas o sussurro dos ventos... Isso me lembra...
Um dia qualquer, de um verão longínquo, no mesmo gramado, estávamos lá juntos, com sorrisos e olhares. Você me contava suas histórias de dias de aventura, eu as ouvia, sentindo o glorioso tom de sua voz ao falar de suas vitórias...
Você me sussurrava promessas de amor, e eu as ouvia, sentindo o calor de sua voz percorrer meu corpo...
Suas mãos nas minhas, seus lábios repousando nos meus... Posso sentir o gosto do seu amor, tão doce !
Horas se passam, dias e então, o verão termina, com uma carta em minha porta e um vazio no coração. Sem adeus, apenas uma carta... Tais sentimentos são impossíveis de se descrever, como pôde ter feito isso ?
E, eu choro.
Choro por ter ouvido suas histórias.
Choro por ter acreditado em suas promessas sussurradas.
Choro por ter acolhido seus lábios e por ter sentido aquele doce gosto de amor...
Porém, foram dias tão felizes...
Eu só queria estar com você, me perder em seu belos olhos azuis, enrolar meus dedos nos cabelos da sua nuca e me acalentar em seus braços... Tudo em vão.
Após aquela carta, meus desejos se perderam deixando rastros de lembranças, belas, carinhosas e alegres lembranças.
Um amor de verão.
Tão lindo quanto as flores que decoram a primavera.
Que poderia esquentar qualquer coração invernal.
E transcender muito mas que um lume outonal.
Pode ter sido apenas um amor de verão, mas durou o tempo necessário para se tornar inesquecível.

Gabriela de Oliveira Rocha

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

I don't want...



Amor Indesejado

O que me faz te amar tanto ?
És tudo que eu luto contra,
és tudo,
tudo de que necessito !

Não !
Não quero,
não posso te amar !

Meu coração clama a ti,
minh'alma te conhece.
Pernas bambas quando te vejo.
Meu coração, tudo em mim
te quer.

Por que me faz te amar tanto ?
O que há em você ? Por que comigo ?

Tudo,
és tudo que necessito.
és minha luz do luar
e o meu lume solar.

Em ti, já não consigo mais pensar,
como és tão racional,
de beleza fenomenal.
O único ser que me faz amar.

Se você soubesse,
o quanto te amo...

Ocorre-me o pensamento:
Você aceitaria de pronto,
ou se distanciaria,
me deixando sofrer
e chorar ?

Ó meu amor,
se soubesses o quanto te amo...
Saiba que em ti,
sempre estarei pensando.

Gabriela de oliveira Rocha


Pequeno Jasmim

O Jasmim estás a brotar.
Flor da Primavera.
Meu corpo você irá colorir.
Vida efêmera, jamais terá,
transcendente és de ser.

Em meu campo,
o Pequeno Jasmim estás a brotar.

Gabriela de Oliveira Rocha

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

One color...


Uma melhora... Será ?

Me sinto tão sem cor.
Não vejo mais o mundo como deveria.
Na verdade, eu não vejo.
Não ouço.
Não sinto.
Estou tão sem esperanças, sem amores, muito menos dores.
Já fui tão longe, que não há mais como me achar. Estou perdida no âmago deste ser irracional em que me transformei.
Não penso.
Não vivo.
Não sinto.
Após tanto tempo, me dei por vencida. Pra que lutar, se esta luta eu não ganharei. Não tenho motivo pra lutar.... Eu não tenho por quem lutar.
Lutar por mim ? Como, se já não sei quem sou ?
Mas... meu mundo virou.
De cabeça para baixo ? Será ?
Não sei.
Eu só sei que mudei minha perspectiva... corrigindo, "mudaram" a minha perspectiva.
Agora, eu vejo.
Eu ouço.
Eu sinto.
Mas, quem fez isso ? Quem conseguiu me emergir do abismo negro em que o meu âmago se transformou ?
Você !
Você me deu asas, me deu força, me deu cor.
Eu vejo o preto e branco da minha vida se tornando cada vez mais colorido, colorido e mais colorido !
Eu penso.
Eu vivo.
Eu sinto.
Você fez o meu coração bater novamente. Agora eu tenho por quem lutar, motivos de sobra até.
Jamais andarei sem rumo, pois agora o meu rumo é você.
Meus pensamentos você invade a todo instante, meus poemas se tornaram suas várias e várias casas.
E meus textos ? Neles eu tento lhe dizer, o que minha boca não consegue falar.
Mas ainda falta.
Falta você em meus braços, suas mãos nas minhas, seu olhos a olhar para os meus... Falta você ao meu lado.
Ou seja, falta "o meu tudo".
Continuarei eu pensando ?
E vivendo ?
Sentindo ?

Gabriela de Oliveira Rocha

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Just a kiss...



Me beije de leve

Um beijo de leve
amor, apenas me dê um beijo de leve
me deixe te conduzir

Me beije de leve.
Cresço nesse beijo,
evoluo nosso amor.

Me beije de leve,
e eu
jamais deixarei de sentir o torpor

Que seu beijo leve
um dia me causou.

Gabriela de Oliveira Rocha

terça-feira, 12 de outubro de 2010

My personal Confusion



Confusa estou

O pensamento me consome,
jás na minha memória um ato.
Quaria o meu coração,
o tornar fato.

Desejo errado,
jamais ato consumado.

Procuro razão nesse sentimento,
nada aparece.
Somente um abismo irracional.

Amor profundo,
paixão intensa.
Em ti,
não paro de pensar
de sonhar...

Se soubestes, debandarias ?
Ou me amarias ?

Confusão, confusão, confusão...
Que sentimento é este em meu âmago ?
Eu desconheço tal sentimento.
Tão torto,
errado
e intenso.

Gabriela de Oliveira Rocha

So... Thoughtful



O pensamento...

Sabe aqueles dias em que você só consegue pensar, pensar e pensar ?
Você não quer conversar, não quer sorrir, não sente vontade de chorar... na verdade, você não sente nada.
Seus amigos tentam fazer você rir, mas você não sente vontade.
"Por que você está assim ?"
"Vai ficar aí 'autistando' ?"
"Para de se 'excluir' !
Mas, seu cérebro está a mil por hora, você pensa, pensa e pensa, não sabe fazer outra coisa a não ser pensar. Você tenta, mas tal pensamento é muito intenso, ele te consome.
Dia após dia, noite após noite.
O pensamento invade seus sonhos, seus poemas, seus textos... começa a dominar o seu coração. Só então você sente.
Amor.
Fúria.
Tristeza.
Esperança.
Solidão.
E, novamente, amor.
Algo novo nasce em seu âmago. Tão errado, doloroso, difícil...
Por quê ?
É então que você percebe que as respostas são melhores que as perguntas, por isso, tenta esquecer as respostas.
Mas, como esquecer algo tão intenso ?
Você tenta esquecer. Sem sucesso.
A única coisa que consegue é uma dor abrasadora que parece irradiar de seu coração, é difícil demais esquecer o amor.
E, de repente, ele cresce e cresce. Ele não para.
Agora, habita o coração por inteiro. Cada ato, cada acontecimento te lembra...
Você quer acabar com isso, mas só de pensar em por um fim em tudo....
Ai, que dor !
Eu não quero, prefiro não sentir, prefiro ser oca, não ter nada. A dor é tão intensa, que o nada, o abismo e a escuridão tornam-se grandes amigos e aliados.
Eu tiraria o meu coração, mas isso não acabaria com a dor. Ela é infinita.
Pensamento.
Amor.
Dor.
Sofrimento.

Gabriela de Oliveira Rocha

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Silent Heart


Coração Calado

No vazio do meu coração
encontrei tristeza e solidão
mas também, como poderia encontrar
a felicidade na escuridão ?

Cometeis o erro
de voltar a existir
coração sozinho, abandonado
ele jamais me fará sorrir.

E nessa prosa
eu relato
que este coração sozinho e tão calado
estás vago neste mundo vasto.

Gabriela de Oliveira Rocha

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

I a monster ?





Monstro irracional

O que fazer ?
O que fazer quando o que se encontra no teu recôndito torna-se o teu monstro particular ?
Perguntas te rodeiam e você descobre que, na verdade, o que você mais odeia, é a resposta para elas. Você tenta buscar outras alternativas, motivos e a única coisa que você encontra é o seu monstro, seu pesadelo.
Será isso o castigo dos pecados cometidos ?
Será isso, dos perdões que neguei ?
Das pessoas cujo machuquei ?
Dos corações feridos e partidos que deixei pelo meu caminho até aqui ?
O que eu mais odeio habita em mim agora, torna-me odiável também. Em meu âmago eu só vejo o abismo, casa deste novo monstro irracional que da minha alma se alimenta, que do meu corpo fez-se sua casa, bela e terrível casa.
Abomina-me, é possível abominar-se consigo mesmo ?
Onde eu fui parar ?
Quem sou eu ?
Interrogações, interrogações... São minhas melhores amigas, é preferível as interrogações do que as suas respostas.
Já não basta o monstro me roubar, roubar o "meu eu" interno, agora ele quer o que me resta, família, amigos, sonhos... o meu futuro.
Ele não se contenta, acaba com amizades, destrói laços, comedor de sonhos, aonde mais ele vai me levar ?
Onde ele quer chegar ?
Quem sou eu ?
No que me tornei ?
Eu me vejo, ou pelo menos o que um dia eu fui, reprimida em letras, presa em versos, encontrada também em textos. Levada para longe de mim mesma, minha alma estás a vagar, pela imensidão dos mares, pelo azul do céu, rua após rua, chão sobre chão, ela não se cansa, porém és medrosa.
Já tentaste lutar pelo que te roubaram ? Reconquistar o que era teu, por direito e dever, crer em novos sonhos, reconstruir seu laços familiares, reestabelecer antigas amizades... ter de volta o teu futuro... o meu futuro.
Após a reconquista, percebo que o monstro tornou-se "domável", fácil de convivência, passei a gostar dele, porém, ainda vai contra tudo em que acredito, mas ele me vez ver um outro lado do mundo... do meu mundo.
Sinto-me viva de novo. Será mesmo ?
O monstro em mim ainda habita e, ele espera, no momento certo ele há de reviver e reaver o tempo perdido, ele há de reerguer.
Eu só espero que até lá, eu esteja pronta para lutar novamente, lutar por mim... pelo "meu eu".

Gabriela de Oliveira Rocha

domingo, 3 de outubro de 2010

Forgeting us


No contexto deste coração...
Como podemos ? Me diga !
Eu me esqueci,
a palavra "amar"
não pertence mais a mim !

A palavra "amar"
não se emprega mais a você !
Não naquele contexto,
não nesse coração.

E agora, apenas frustração !
Já vasculhei em meu recôndito
e lá não estava nem a paixão.

Sinto... Não, eu não sinto
concordo sim,
meu coração possui poderes,
tais poderes que não se aplicam mais a mim,
muito menos a você.

Gabriela de Oliveira Rocha

The first


La belle Ballerina

Ela dança no meio do seu quarto,
sapatos de bailarina e uma música a tocar.
De feições finas,
a pequena bailarina animada está.

Sonhadora de encantada,
ela pode ser a princesa
de todos os contos de fada.

Seu príncipe a espera,
com seu cavalo,
ele a liberta.

Bruxa má,
Dragão e feiticeira,
todos eles se foram.

Em seu piquenique animado
ela serve chá ao seu amado
príncipe Phillipe,
ele és sim
o seu cavaleiro tão desejado.

Hoje ela se lembra
que um dia
dançava no meio do seu quarto
e agora, ela escreve
seu feliz para sempre,
e ao seu lado,
o seu amado.

Jás o dia em que dançava,
a pequena bailarina
bela e animada,
com seu lindo vestido,
ela esvoaçava,
para o feliz futuro
que desde aquele dia
a aguardava.

Gabriela de Oliveira Rocha