quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Happy New Year !



O fim... Apenas um recomeço !

Mais um ano... Passou tão rápido !
E toda a vida passa tão rápido ! Ainda me lembro de quando começava a dar os meus primeiros passos, quando peguei pela primeira um lápis e escrevi num papel....
São tantas coisas que, com o passar do tempo, não damos nenhuma importância. O dia, é só o dia... Você já parou para ver como o Sol é lindo ?
Como a Lua é mágica ?
Já parou e ficou apreciando um céu estrelado ?
É tão belo !
É tão incrível ouvir o som de uma gargalhada, é tão gostoso sorrir !
Estamos sempre atrasados, ou ocupados demais para prestar atenção nas coisas belas da vida que acabamos esquecendo que elas existem ! Dia após dia, vivemos numa rotina estressante e desnecessária.
E sempre prestamos atenção somente em nós mesmos. Sempre estamos preocupados com o nosso bem estar, com a nossa felicidade ! E se fizéssemos alguém feliz ? Já tentou ?
Estamos sempre preocupados com a nossa dor e sempre na procura de algo para fazê-la sarar. Nunca paramos para apreciar o que o mundo nos dá de melhor.
Também não podemos esquecer de nossos sonhos.. Todos temos, é claro, mas já parou pra pensar se você está fazendo ele se concretizar ? Sonhar é fácil, mas concretizar um sonho é um desafio complicado e difícil, porém, não impossível.
É fácil demais chorar por um amor não compreendido e também é fácil demais reclamar da sua vida imperfeita, mas o que estamos fazendo para melhorar a nossa vida ? O que estamos fazendo para conquistar este tal amor ?
E mais um ano se passa...
Que venha 2011, mais uma nova oportunidade de sermos melhores e de fazermos o melhor !


Um feliz ano novo a todos !
Que todos os seus desejos se realizem nesse próspero ano que está por vir.
E é claro, muito amor, muita alegria e paz, neste novo ano que está por vir !


Gabriela de Oliveira Rocha

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

My heart says...


Relato de um coração I

Não aguento mais.
Estou tão angustiada !
Tão infeliz !
Tão mórbida !
Por que o meu coração dói tanto ?
Por que você me faz sentir dor ?
Eu já lhe disse tantas vezes que posso lhe fazer feliz... Espera, eu te faço feliz !
O que falta pra você olhar em meus olhos e dizer: -"É você que eu quero. Eu te amo !"
O que falta ? Me diga !
Estou tão perto, sempre ao seu lado !
Te faço sorrir, te ajudo...
Me diz ! O que falta ?
Eu não estou pedindo muito, eu só quero o seu amor !
Isso é muito pra você ? É ? Me diga !
Você doa o seu amor para uma pessoa que nunca pode estar ao seu lado ! Você se doa inteiramente para uma pessoa que nunca te viu de verdade ! Como pode ? Me diga ?
Por que me fazes sofrer tanto ?
Eu lhe dou tudo que tenho... Pode pegar o que quiser, eu sou sua ! Inteiramente tua !
"Você quer um coração ? Pode pegar o meu !"
TUDO quer você quiser eu lhe dou... Eu lhe dou o meu amor, meu corpo... Minha VIDA !
Eu só peço o seu amor, só isso...
Isso é muito ?
É... ?
Você se lembra do nosso 1º "Eu te amo" ?
Você se lembra de quando ficávamos de mãos dadas ?
Você se lembra de quando eu tentei te beijar ?
Eu me lembro. Me lembro de tudo e jamais esquecerei.
Eu só quero que você lembre que eu jamais deixei ou deixarei de te amar, apesar de sofrer tanto, eu sempre te amarei. Só quero que se lembre que eu jamais desisti de você. E jamais desisti de nós.
Nesse momento, eu apenas desisti de mim mesma.
Eu te amo e sempre amarei, my unknow.



É difícil viver...
Mas já deixei a minha marca escrita
Sei que jamais irão me esquecer...

Eu te amo e você sabe,
jamais se esqueça de mim...
Por mais difícil que seja,
meu amor, eu tenho que ir.

 
Gabriela de Oliveira Rocha

Deprecio...


Soneto III - Eu deprecio...

Eu deprecio o mar.
Eu deprecio a vida.
Eu deprecio o ar.
Eu deprecio a partida.

Eu deprecio o amor.
Eu deprecio a beleza.
Eu deprecio estar
junto à natureza.

Eu deprecio o amor.
Eu aprecio a tristeza.
Eu aprecio a dor.
Eu deprecio a certeza.

E que fique claro tuso isso
antes que eu amorteça.

Gabriela de Oliveira Rocha

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

I can't smile



Me ensina a sorrir ?

Os fones me ensurdecem, tamanha é a altura do aparelho que não consigo ouvir nem mesmo os meus pensamentos mas... Essa é a intenção.
Pensamentos conturbados circulam pela minha mente. Entre eles, o seu rosto, seu sorriso, a sua voz...
Após tantos sorrisos, você me deixou. Fui jogada na escuridão para sempre.
Como posso sorrir na escuridão ?
Não há felicidade neste local !
Não há luz !
Eu tinha a minha luz, mas ela se apagou. Era a saída para tudo o que eu detestável...
Eu "descobri" outra saída mas, após três tentativas, eu continuei aqui, nesta solidão exacerbante com a dor ao meu lado. Sempre ao meu lado, és minha melhor amiga.
Me condenei ao me entregar à esse amor. Me condenei no momento em que resolvi mudar pelo próprio. E agora, estou a vagar por esta estrada onde jamais há luz. Solitária, como sempre.
Como pude achar que o amor era bom ?
Como pude ?
Meus pensamentos são auras negras a me rodear. Cada vez mais intensos, eles se tornam os meus monstros pessoais.
Meu recôndito enegreceu, mas ao mesmo tempo, amadureceu. Estou menos vulnerável às coisas que me rodeiam...
Será ?
Mais uma vez, eu aumento o som.
Não quero ouvir nada, muito menos eu mesma.

Gabriela de Oliveira Rocha

So close... So far...



Futuro próximo

Estou de mãos dadas com você,
não é a mesma coisa.
Olho em seus olhos,
não vejo a mesma pessoa.

Minhas desculpas não funcionam,
não mais.
Estamos nos desgastando,
e no fim,
sobrará a tristeza, dor, ódio e saudade.

No meu caso,
já sinto a dor.
Ela rasteja até mim,
de mãos dadas com o amor.

Seus olhar mudou,
seu jeito,
a sua presença.

A cada dia,
tudo muda.
Eu... Você.

Cada um para um lado,
nunca mais vamos olhar pra trás.
Eu vou resistir ?
Não, jamais.

Começando de hoje,
vou apreciar o seu sorriso,
rirei mais com você.
Mas, quando estiver distante
chorarei pelo que estás prestes a acontecer.

Gabriela de Oliveira Rocha

domingo, 19 de dezembro de 2010

So... hot !


Doce amor ardente

E o sol nasce,
iluminando o seu belo rosto,
beijando a sua delicada face.

O teu corpo nu sobre a cama...
E então,
a tua voz suave me chama.

Você me beija de leve e sorri.
O beijo evolui
e a temperatura começa a subir.

Novamente, você sorri,
deita sobre meu coração
ouvindo o som provocado por ti.

Exploro teu corpo com as minhas mãos.
Por esse pecado,
jamais pedirei perdão.

Sinto a sua respiração subindo calmamente,
escalando pelo meu pescoço
e cheganto ao meu rosto...
Ó meu doce amor ardente !

Pulsas em nossas veias o mais puro prazer !
Atiça o fogo mais quente que há !
Vamos agora nos conhecer...
O nosso amor transcendente será !

Gabriela de Oliveira Rocha

sábado, 18 de dezembro de 2010

Eu deprecio... O Fim


O Fim

Sem motivos.
Sem sorrisos.
A felicidade fugiu de meu pobre e velho recôndito e me deixou aqui, novamente, com toda a tristeza e a dor de sempre.
Tantos eu te amo... será que foram todos em vão ? Não sei.
Os meus foram todos verdadeiros, a cada segundo, cada hora, dia, semana... Foi e sempre serão verdadeiros !
O amor eclodiu e no fim, desistimos dele, em um piscar de olhos. Tudo jogado fora por um erro tão banal !
E ela volta, sempre minha amiga, a dor cavalga ao meu lado. Sua frieza causa destruição em mim, e ela continua se alastrando pela minhas entranhas, até dominar por completo todo o ser detestável que eu sou. Ela me tomba, me derrota, tira meu sono e a minha paz... Isso me lembra algo, parece com o amor...
O amor me tornou um monstro, monstro irracional que não pensa no que vai fazer, no que vai dizer, mas que quer amar intensamente... que quer ser amada intensamente ! Decaí e nas profundezas da escuridão passei a habitar, me lançando intensamente mais afundo a cada segundo que passa, me perdendo nessa aura negra de dor, agonia, culpa, tristeza e ódio.
Tentei me salvar.
Tentativa sem vitória. Sujei o chão e tive que limpar... se eu pudesse limpar tais atos da mesma maneira que limpo este chão escarlate...
Você deixou marcas neste coração. Deixou memórias boas e, agora que desistiu de nós, me lançou novamente para o abismo negro, me lança de braços abertos para a dor.
Não levantarei mais, não ressurgirei deste abismo.
Eu deprecio o mar.
Eu deprecio a vida.

Gabriela de Oliveira Rocha

Some colorful birds



Coloridos Pássaros

Leve como plumas,
pensamentos vão e vém.
desconexos e confusos,
perdidos entre o mal e o bem.

Muitas escolhas a fazer,
por mais difícil que possa ser,
meu destino tenho que seguir,
tenho uma vida a construir !

Leve como plumas,
pensamentos vão e vém,
alegre como coloridos pássaros,
meu destino hão de escrever,
meu futuro vão colorir,
me fazendo chorar,
me fazendo sorrir.

Gabriela de Oliveira Rocha

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Outros Haikais...



O Sol se pondo,
borboleta a voar.
Brisa veronil.

***

Brisa cálida,
o céu, uma escuridão.
Noite de verão.

***

O Sol a nascer,
porém, gotas a pingar.
Chuva veronil.

***

O Sol à pino,
calor insuportável.
Dia de verão.

Gabriela de Oliveira Rocha

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

So, I cry...



Veneno Mortal

Vejo a chuva caindo lentamente. Seus pingos, pequenas lágrimas das nuvens, que lavam a face da terra, não tão diferente das minhas, que agora lavam o meu rosto.
Sentimentos controversos e dolorosos guerrilham em meu âmago, onde a gloriosa rainha Dor agora habita.
O amor, após eclosão, virou cinzas.
A Tristeza coordena a guerra, fincada de maneira brutal no âmago do meu ser, ao lado da Dor.
A Tristeza sorri, gosta de me maltratar, é prazeroso pra Tristeza recordar meus erros, é prazeroso à própria, fazer com que eu mesma me destrua.
A Solidão me assombra, me arrasta para a Escuridão, onde sinto a demasiada Dor, a demasiada Tristeza.
Uma mistura mortal para um ser... Solidão, Tristeza, Escuridão e, por fim, a Dor. Todas nascidas das cinzas de uma romance ruim e, infelizmente, sem fim.
O amor, após eclosão, tornou-se um veneno. Antes doce demais, agora, amargo.
E eu agora provo deste veneno amargo, feito de Dor, Tristeza, Solidão e Escuridão.
E, só de lembrar, sinto a Dor corroendo tudo o que há em mim.
Onde está a felicidade ? Não vejo mais o mesmo sorriso que via antes em seu belo rosto !
Onde está o seu carinho ? Suas mãos jamais se entrelaçaram nas minhas como antigamente !
Ainda sinto os estilhaços da eclosão de tal amor, tais estilhaços me causam dor. A inigualável dor que sempre volta rastejando para o meu mórbido coração e no fim, só restam os cacos do próprio. Por mais que eu tente colar esses cacos, sempre restaram as rachaduras... Feridas incuráveis...
Não há antídoto para este veneno. Não há mesmo. Nada jamais irá me fazer esquecer-te, nada nesse mundo jamais irá fazer a Dor passar...
E a Tristeza sorri, ela gosta de me maltratar e no fim, eu percebi que é isso que me faz te amar.

Gabriela de Oliveira Rocha

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mais um soneto...


Soneto II - A magia do campo

As borbolhetas no campo...
Me inspira !
Para escrever tal canto,
a prosa da vida.

Cores de alegria,
no papel eu descrevo
toda a magia
que neste campo eu vejo.

O campo em flor
como jamais vi.
Tamanha é a sua beleza...
Mas que vontade de sorrir !

E que o vento transcreva,
minhas mensagens que nesta folha escrevi.

Gabriela de Oliveira Rocha

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

You can't see, but I feel


Por quê ? Por que eu te amo !

Poemas, textos, músicas.... Tudo !
Fiz tudo pra ti, lhe dei o mundo, compartilhei o meu mundo contigo e você... Apenas sorri e torna a dizer que me ama.
Vejo você junto de todos e todas...
Eu fiz tudo pra você, lhe dei a minha vida ! Ainda me machucando... sempre me machucando !
Se entrega mais aos outros e outras do que a mim, onde está o seu verdadeiro amor ? Me mostra agora, mostre a mim, MOSTRE !
O que mais me irrita é o fato d'eu não conseguir sentir raiva de ti, sendo assim, você faz com que no fim eu sinta raiva, ódio de mim mesma, faz com que eu despedace o meu coração, a minha alma... Me mutila aos poucos ! Pedaço por pedaço, membro por membro, a dor me atinge me deixando paralisada.
Jogue a culpa em mim, termine com tudo ! Faça isso, me mate de uma vez ! Enfie essa faca em meu coração, dê a tal punhalada e depois torça a faca, bem forte.
Me faça chorar.
Me faça sofrer.
Me faça sentir dor.
Eu passo por tudo isso, só pra lhe ter ao meu lado.
Pise em mim, me machuque. Mas não posso negar... "EU TE AMO", e no fim, eu estarei lá.
Chorarei em silêncio pra você não ouvir, gritarei de dor por ti, mas eu sofrerei com dignidade... Sofrerei por amor !
Amor por ti.
Não há nada que eu queira além de ti, não há nada que eu precise além de ti, meu amor.
Me faça sofrer...
Me faça chorar...
Não me corresponda...
Me faça sentir dor...
Mas saiba que no fim, bem lá no fim, eu vou estar ao seu lado, sempre ao seu lado, porque a dor de estar longe de ti, é muito maior que a dor que você faz o meu amante ser sentir.
Eu jamais conseguiria estar longe de ti, meu amor. JAMAIS !
Eu te amo tanto, é tão forte, tão intenso... Me domina !
Me faz fazer coisas insanas e impensáveis. Me faz cometer erros retóricos.
Sempre estarei lhe dedicando os meus poemas, os meus textos...
Você estará sempre em meus pensamentos, meus sonhos... Em meu coração !
Agora você já sabe que te amo, porém, eu preciso saber... Você me ama mesmo ?
Me quer mesmo ? ...?
Independente da resposta, serei sempre tua e sempre te amarei.
Sendo isso bom pra mim, ou não.

Gabriela de Oliveira Rocha

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Noite de Amor


Noite perpétua

Cama desarrumada e nossas roupas no chão.
Não podemos negar, não foi apenas uma simples noite...
Seus olhos nos meus... como jamais vi antes.
Sua boca na minha... como jamais esteve antes.
Senti suas mãos em mim... como jamais senti antes.
Intensamente, o amor eclodiu !
Ressurgiu das cinzas e, nesta noite, ultrapassou os limites, tornou-se transcendente.
Cada palavra... Eu ainda sinto o seu sussurro em minha pele, quente e fria ao mesmo tempo, sinto o seu toque, relembro do nosso arfar...
Causador de meu deleite, me faz sorrir de novo ao me acordar com seus toques e a sua boca na minha. Seu corpo ao meu lado, me fazendo suspirar por tanta perfeição.
E não se enjoa de sussurrar no meu ouvido "Eu te amo", com sua voz suave e forte, me fazendo suspirar mais uma vez... Mais duas vezes... Mais três...
Deito a minha cabeça em seu corpo nu e ouço o seu coração bater, ele está acelerado. Subo até a sua boca e sinto a sua respiração rápida, totalmente diferente do nosso beijo, que é lento e calmo.
Seu sorriso, irradia a minha vida, ilumina-a !
Sua mão desliza pelo meu corpo... Eu me arrepio a cada centímetro que seus dedos quentes descem e sobem em minhas costas nuas.
Mais uma vez, você sorri.
Mais uma vez, você me faz sorrir... Me faz arfar... Me faz amar !
Nossos corpos se encaixam perfeitamente...
Pertencemos um ao outro, eternamente... Faremos esta noite durar para sempre, com sua boca na minha e nossos corpos em um encaixe magnífico, faremos nosso amor perpetuar.
Enfim, vamos nos amar.

Gabriela de Oliveira Rocha

domingo, 14 de novembro de 2010



As estações

Nós sorrimos
após um dia de verão.
Nos divertimos,
pois somos duas metades de um coração.

Assistindo as folhas cair no chão,
em um belo dia de outono.
Minhas mãos nas suas mãos,
e ao fundo, o sol se pondo.

Em frente a uma lareira,
nos aquecendo em uma noite invernal.
Ao seu lado eu passei esta noite inteira
sentindo o seu calor corporal.

Deitados no campo em flor,
na tarde de uma primavera transcendente.
Desfrutando de um intenso amor
e uma sensualidade envolvente.

Verão, primavera, outono e inverno.
Você me esquenta e me esfria
com esse seu amor terno,
que colore meu mundo e o torna uma fantasia.

Gabriela de Oliveira Rocha

domingo, 7 de novembro de 2010

My First Sonnet



Soneto I - O Decair de Belas Asas

O quão humana me tornei
das alturas decaí.
Minha existencia condenei,
a majestosidade eu perdi.

- Ó Príncipe Celestial,
me expulsastes de meu altar,
me tornastes uma mera mortal,
cheia de desejos pra saciar.

Você têm que me perdoar,
agirei com o coração,
jamais voltarei a pecar.

Na imensidão dos céus irei me perder
pois és lá o meu lugar
e é assim que deve ser.

Gabriela de Oliveira Rocha

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Meus Haikais



Haikais

Haikais são poesias com moldes e métricas orientais, surgida no século XVI, no Japão.
Um Haikai, para se tornar tradicional, deve ter as seguintes características:
  1. Três linhas e 17 sílabas normalmente distribuídas na forma 5, 7 e 5 sílabas respectivamente em cada linha.
  2. Contém alguma referência à natureza (diferente da natureza humana)
  3. Refere-se a um evento particular (ou seja, não é uma generalização)
  4. Apresenta tal evento como "acontecendo agora", e não no passado.
O objetivo do Haikai é capturar um "insight", um acontecimento momentâneo relacionado à natureza.

**********

Estes são alguns Haikais que eu, com muito esforço, consegui criar. Não são tão tradicionais como os tradicionais japoneses, mas são... legais (eu acho ¬¬).

Lume da vida.
Como Primavera,
você floresce.

***

Flor primaveril.
Colore o meu mundo
preto e branco.

***

O campo em flor.
Na primavera, tudo
se ilumina.

***

Vento invernal.
Esfria o meu coração.
Negro o torna.

Gabriela de Oliveira Rocha


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Just a Summer Love...


Recordações...

Era apenas mais um dia, eu estava deitada na grama esperando a inspiração e observando as nuvens bailando de um lado para o outro, seguindo apenas o sussurro dos ventos... Isso me lembra...
Um dia qualquer, de um verão longínquo, no mesmo gramado, estávamos lá juntos, com sorrisos e olhares. Você me contava suas histórias de dias de aventura, eu as ouvia, sentindo o glorioso tom de sua voz ao falar de suas vitórias...
Você me sussurrava promessas de amor, e eu as ouvia, sentindo o calor de sua voz percorrer meu corpo...
Suas mãos nas minhas, seus lábios repousando nos meus... Posso sentir o gosto do seu amor, tão doce !
Horas se passam, dias e então, o verão termina, com uma carta em minha porta e um vazio no coração. Sem adeus, apenas uma carta... Tais sentimentos são impossíveis de se descrever, como pôde ter feito isso ?
E, eu choro.
Choro por ter ouvido suas histórias.
Choro por ter acreditado em suas promessas sussurradas.
Choro por ter acolhido seus lábios e por ter sentido aquele doce gosto de amor...
Porém, foram dias tão felizes...
Eu só queria estar com você, me perder em seu belos olhos azuis, enrolar meus dedos nos cabelos da sua nuca e me acalentar em seus braços... Tudo em vão.
Após aquela carta, meus desejos se perderam deixando rastros de lembranças, belas, carinhosas e alegres lembranças.
Um amor de verão.
Tão lindo quanto as flores que decoram a primavera.
Que poderia esquentar qualquer coração invernal.
E transcender muito mas que um lume outonal.
Pode ter sido apenas um amor de verão, mas durou o tempo necessário para se tornar inesquecível.

Gabriela de Oliveira Rocha

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

I don't want...



Amor Indesejado

O que me faz te amar tanto ?
És tudo que eu luto contra,
és tudo,
tudo de que necessito !

Não !
Não quero,
não posso te amar !

Meu coração clama a ti,
minh'alma te conhece.
Pernas bambas quando te vejo.
Meu coração, tudo em mim
te quer.

Por que me faz te amar tanto ?
O que há em você ? Por que comigo ?

Tudo,
és tudo que necessito.
és minha luz do luar
e o meu lume solar.

Em ti, já não consigo mais pensar,
como és tão racional,
de beleza fenomenal.
O único ser que me faz amar.

Se você soubesse,
o quanto te amo...

Ocorre-me o pensamento:
Você aceitaria de pronto,
ou se distanciaria,
me deixando sofrer
e chorar ?

Ó meu amor,
se soubesses o quanto te amo...
Saiba que em ti,
sempre estarei pensando.

Gabriela de oliveira Rocha


Pequeno Jasmim

O Jasmim estás a brotar.
Flor da Primavera.
Meu corpo você irá colorir.
Vida efêmera, jamais terá,
transcendente és de ser.

Em meu campo,
o Pequeno Jasmim estás a brotar.

Gabriela de Oliveira Rocha

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

One color...


Uma melhora... Será ?

Me sinto tão sem cor.
Não vejo mais o mundo como deveria.
Na verdade, eu não vejo.
Não ouço.
Não sinto.
Estou tão sem esperanças, sem amores, muito menos dores.
Já fui tão longe, que não há mais como me achar. Estou perdida no âmago deste ser irracional em que me transformei.
Não penso.
Não vivo.
Não sinto.
Após tanto tempo, me dei por vencida. Pra que lutar, se esta luta eu não ganharei. Não tenho motivo pra lutar.... Eu não tenho por quem lutar.
Lutar por mim ? Como, se já não sei quem sou ?
Mas... meu mundo virou.
De cabeça para baixo ? Será ?
Não sei.
Eu só sei que mudei minha perspectiva... corrigindo, "mudaram" a minha perspectiva.
Agora, eu vejo.
Eu ouço.
Eu sinto.
Mas, quem fez isso ? Quem conseguiu me emergir do abismo negro em que o meu âmago se transformou ?
Você !
Você me deu asas, me deu força, me deu cor.
Eu vejo o preto e branco da minha vida se tornando cada vez mais colorido, colorido e mais colorido !
Eu penso.
Eu vivo.
Eu sinto.
Você fez o meu coração bater novamente. Agora eu tenho por quem lutar, motivos de sobra até.
Jamais andarei sem rumo, pois agora o meu rumo é você.
Meus pensamentos você invade a todo instante, meus poemas se tornaram suas várias e várias casas.
E meus textos ? Neles eu tento lhe dizer, o que minha boca não consegue falar.
Mas ainda falta.
Falta você em meus braços, suas mãos nas minhas, seu olhos a olhar para os meus... Falta você ao meu lado.
Ou seja, falta "o meu tudo".
Continuarei eu pensando ?
E vivendo ?
Sentindo ?

Gabriela de Oliveira Rocha

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Just a kiss...



Me beije de leve

Um beijo de leve
amor, apenas me dê um beijo de leve
me deixe te conduzir

Me beije de leve.
Cresço nesse beijo,
evoluo nosso amor.

Me beije de leve,
e eu
jamais deixarei de sentir o torpor

Que seu beijo leve
um dia me causou.

Gabriela de Oliveira Rocha

terça-feira, 12 de outubro de 2010

My personal Confusion



Confusa estou

O pensamento me consome,
jás na minha memória um ato.
Quaria o meu coração,
o tornar fato.

Desejo errado,
jamais ato consumado.

Procuro razão nesse sentimento,
nada aparece.
Somente um abismo irracional.

Amor profundo,
paixão intensa.
Em ti,
não paro de pensar
de sonhar...

Se soubestes, debandarias ?
Ou me amarias ?

Confusão, confusão, confusão...
Que sentimento é este em meu âmago ?
Eu desconheço tal sentimento.
Tão torto,
errado
e intenso.

Gabriela de Oliveira Rocha

So... Thoughtful



O pensamento...

Sabe aqueles dias em que você só consegue pensar, pensar e pensar ?
Você não quer conversar, não quer sorrir, não sente vontade de chorar... na verdade, você não sente nada.
Seus amigos tentam fazer você rir, mas você não sente vontade.
"Por que você está assim ?"
"Vai ficar aí 'autistando' ?"
"Para de se 'excluir' !
Mas, seu cérebro está a mil por hora, você pensa, pensa e pensa, não sabe fazer outra coisa a não ser pensar. Você tenta, mas tal pensamento é muito intenso, ele te consome.
Dia após dia, noite após noite.
O pensamento invade seus sonhos, seus poemas, seus textos... começa a dominar o seu coração. Só então você sente.
Amor.
Fúria.
Tristeza.
Esperança.
Solidão.
E, novamente, amor.
Algo novo nasce em seu âmago. Tão errado, doloroso, difícil...
Por quê ?
É então que você percebe que as respostas são melhores que as perguntas, por isso, tenta esquecer as respostas.
Mas, como esquecer algo tão intenso ?
Você tenta esquecer. Sem sucesso.
A única coisa que consegue é uma dor abrasadora que parece irradiar de seu coração, é difícil demais esquecer o amor.
E, de repente, ele cresce e cresce. Ele não para.
Agora, habita o coração por inteiro. Cada ato, cada acontecimento te lembra...
Você quer acabar com isso, mas só de pensar em por um fim em tudo....
Ai, que dor !
Eu não quero, prefiro não sentir, prefiro ser oca, não ter nada. A dor é tão intensa, que o nada, o abismo e a escuridão tornam-se grandes amigos e aliados.
Eu tiraria o meu coração, mas isso não acabaria com a dor. Ela é infinita.
Pensamento.
Amor.
Dor.
Sofrimento.

Gabriela de Oliveira Rocha

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Silent Heart


Coração Calado

No vazio do meu coração
encontrei tristeza e solidão
mas também, como poderia encontrar
a felicidade na escuridão ?

Cometeis o erro
de voltar a existir
coração sozinho, abandonado
ele jamais me fará sorrir.

E nessa prosa
eu relato
que este coração sozinho e tão calado
estás vago neste mundo vasto.

Gabriela de Oliveira Rocha

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

I a monster ?





Monstro irracional

O que fazer ?
O que fazer quando o que se encontra no teu recôndito torna-se o teu monstro particular ?
Perguntas te rodeiam e você descobre que, na verdade, o que você mais odeia, é a resposta para elas. Você tenta buscar outras alternativas, motivos e a única coisa que você encontra é o seu monstro, seu pesadelo.
Será isso o castigo dos pecados cometidos ?
Será isso, dos perdões que neguei ?
Das pessoas cujo machuquei ?
Dos corações feridos e partidos que deixei pelo meu caminho até aqui ?
O que eu mais odeio habita em mim agora, torna-me odiável também. Em meu âmago eu só vejo o abismo, casa deste novo monstro irracional que da minha alma se alimenta, que do meu corpo fez-se sua casa, bela e terrível casa.
Abomina-me, é possível abominar-se consigo mesmo ?
Onde eu fui parar ?
Quem sou eu ?
Interrogações, interrogações... São minhas melhores amigas, é preferível as interrogações do que as suas respostas.
Já não basta o monstro me roubar, roubar o "meu eu" interno, agora ele quer o que me resta, família, amigos, sonhos... o meu futuro.
Ele não se contenta, acaba com amizades, destrói laços, comedor de sonhos, aonde mais ele vai me levar ?
Onde ele quer chegar ?
Quem sou eu ?
No que me tornei ?
Eu me vejo, ou pelo menos o que um dia eu fui, reprimida em letras, presa em versos, encontrada também em textos. Levada para longe de mim mesma, minha alma estás a vagar, pela imensidão dos mares, pelo azul do céu, rua após rua, chão sobre chão, ela não se cansa, porém és medrosa.
Já tentaste lutar pelo que te roubaram ? Reconquistar o que era teu, por direito e dever, crer em novos sonhos, reconstruir seu laços familiares, reestabelecer antigas amizades... ter de volta o teu futuro... o meu futuro.
Após a reconquista, percebo que o monstro tornou-se "domável", fácil de convivência, passei a gostar dele, porém, ainda vai contra tudo em que acredito, mas ele me vez ver um outro lado do mundo... do meu mundo.
Sinto-me viva de novo. Será mesmo ?
O monstro em mim ainda habita e, ele espera, no momento certo ele há de reviver e reaver o tempo perdido, ele há de reerguer.
Eu só espero que até lá, eu esteja pronta para lutar novamente, lutar por mim... pelo "meu eu".

Gabriela de Oliveira Rocha

domingo, 3 de outubro de 2010

Forgeting us


No contexto deste coração...
Como podemos ? Me diga !
Eu me esqueci,
a palavra "amar"
não pertence mais a mim !

A palavra "amar"
não se emprega mais a você !
Não naquele contexto,
não nesse coração.

E agora, apenas frustração !
Já vasculhei em meu recôndito
e lá não estava nem a paixão.

Sinto... Não, eu não sinto
concordo sim,
meu coração possui poderes,
tais poderes que não se aplicam mais a mim,
muito menos a você.

Gabriela de Oliveira Rocha

The first


La belle Ballerina

Ela dança no meio do seu quarto,
sapatos de bailarina e uma música a tocar.
De feições finas,
a pequena bailarina animada está.

Sonhadora de encantada,
ela pode ser a princesa
de todos os contos de fada.

Seu príncipe a espera,
com seu cavalo,
ele a liberta.

Bruxa má,
Dragão e feiticeira,
todos eles se foram.

Em seu piquenique animado
ela serve chá ao seu amado
príncipe Phillipe,
ele és sim
o seu cavaleiro tão desejado.

Hoje ela se lembra
que um dia
dançava no meio do seu quarto
e agora, ela escreve
seu feliz para sempre,
e ao seu lado,
o seu amado.

Jás o dia em que dançava,
a pequena bailarina
bela e animada,
com seu lindo vestido,
ela esvoaçava,
para o feliz futuro
que desde aquele dia
a aguardava.

Gabriela de Oliveira Rocha